A dieta do mediterrâneo é um plano alimentar baseado nos hábitos dos países banhados pelo Mar Mediterrâneo (principalmente o sul da Itália, Grécia e sul da Espanha) que começou a ser divulgado na década de 60. Composta por grãos, frutas, legumes, peixes, castanha, leite, queijo e iogurte essa mistura de ingredientes foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como muito saudável visto que essa dieta ajuda a reduzir o risco de diabetes e problemas cardiovasculares ( hipertensão, infarto e derrame). Isso porque os componentes dessa alimentação têm baixo nível de colesterol “ruim” (LDL), aquele que tem mais probabilidade de acumular depósitos nas artérias. Além disso, essa dieta tem pouco sal e uma grande quantidade de flavonoides (principalmente advindo das hortaliças e frutas) e vitaminas antioxidantes, o que também ajuda na prevenção de doenças no coração e sistema vascular.
A dieta do mediterrâneo também é rica em fibras e alimentos de baixo índice glicêmico, o que ajuda a evitar picos de glicemia e de insulina no sangue. Estão fora da dieta os embutidos, enlatados e os alimentos ultraprocessados ( altamente industrializados ).
Também é recomendado limitar o consumo de carne vermelha para, no máximo, 2 vezes na semana. Devido ao seu potencial antioxidante, o vinho tinto é permitido com moderação para acompanhar as refeições, mas não é obrigatório.
No entanto, é importante lembrar que os alimentos da dieta mediterrânea apesar de saudáveis podem ser bastante calóricos. Então, para emagrecer será necessário controlar as calorias e quantidades dos alimentos nessa opção de dieta também. Além de aumentar atividade física que vai ajudar a perder peso e melhorar sua saúde em geral.
Dra Tatiana Denck Gonçalves- Endocrinologista - CRMSP 127.265 RQE 30607