
O termo Síndrome Metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas tais como infarto, derrame e diabetes. Quando presente, a síndrome metabólica está relacionada a uma mortalidade cardiovascular três vezes maior que a população geral.
A predisposição genética associada a alimentação inadequada e a inatividade física estão entre os principais fatores que contribuem para o surgimento dessa síndrome.
Podemos considerar, então, que a síndrome metabólica é uma doença da civilização moderna a qual está cada vez mais acima do peso em decorrência do excesso de calorias e do sedentarismo. As alterações encontradas nos indivíduos com síndrome metabólica são: aumento da quantidade de gordura abdominal – em homens, cintura com mais de 94 cm e nas mulheres, maior que 88 cm; baixo HDL (“bom colesterol”) – em homens, menos que 40mg/dl e nas mulheres menos do que 50mg/dl; Triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue) – acima de 150mg/dl; Pressão arterial elevada – acima de 135/85 mmHg ou se está utilizando algum medicamento para reduzir a pressão, glicose no sangue elevada ( acima de 100mg/dl ).
Basta a associação de três dos fatores acima relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica. E como podemos preveni-la e tratá-la? Perder peso e praticar atividade física são as melhores formas de prevenir e tratar a Síndrome Metabólica.
Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco tais como o aumento do colesterol e glicemia.
Procure um endocrinologista para avaliar e orientar seu caso especificamente. É muito importante detectar precocemente a síndrome metabólica para reduzir o aparecimento de futuras doenças cardíacas!!
Dra Tatiana Denck Gonçalves- Endocrinologista RQE 30607 | CRM SP 127.265
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