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6 de dez de 20191 min

Qual a relação dos fatores emocionais com a obesidade?

Atualizado: 18 de jan de 2020

Uma gama de fatores genéticos, fisiológicos, comportamentais e ambientais, que variam entre os indivíduos, contribui para o desenvolvimento da obesidade. Entretanto, existem associações robustas entre obesidade e uma série de transtornos mentais (p. ex., transtorno de compulsão alimentar, transtornos depressivo e bipolar e esquizofrenia).

O ato de comer, para grande parte  dos obesos, é tido como tranquilizador, como uma forma de localizar a ansiedade e a angústia no corpo, sendo apresentadas também dificuldades de lidar com a frustração e com os limites. Em grande  parte dos casos de obesidade, o descontrole emocional está associado. 

A ansiedade é um dos traços mais comuns em pessoas obesas, sintoma que contribui para instalar ainda mais essa condição. Quanto mais o indivíduo busca gratificações imediatas com a comida, menos equilibrado ele se torna. Consequentemente, pior fica a qualidade da sua alimentação.

Estudos recentes evidenciam que a relação entre a  obesidade e depressão parece ser bidirecional, ou seja, o sobrepeso e a obesidade podem aumentar a probabilidade de depressão, assim como as pessoas com sobrepeso terão maior propensão à depressão.

Há, no entanto, evidências que sugerem que pequenas mudanças de estilo de vida, como a prática de atividade física em qualquer intensidade, por ao menos uma hora por semana, pode reduzir consideravelmente o risco de desenvolvimento da depressão.

Perecebe-se então, que o indivíduo obeso merece uma abordagem multidisciplinar que inclui, também, o apoio psicoterápico.

Marque sua consulta para uma melhor avaliação médica.


Dra.Tatiana Denck Gonçalves

Endocrinologista

CRM 127.265

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